Comerciantes do bairro Buritis se manifestam em prol da flexibilização das regras de funcionamento do comércio. Após mais de 40 dias de atividades suspensas, muitas empresas estão sucumbindo e pensam em demissões, encerramentos e há risco de quebradeira. Sem ter datas para balizar planejamentos, os empresários não conseguem definir a estratégia e questionam as ações lideradas pela Prefeitura, visto que Belo Horizonte é uma das capitais onde há um bom controle da pandemia.
Um grupo com mais de 30 empresas situadas no bairro está organizando um manifesto para chamar a atenção da Prefeitura e pedir que o assunto entre em pauta e um planejamento seja posto para que as “mortes de CNPJ´s” não sejam maiores que as “possíveis mortes de CPF´s”.
O que os comerciantes querem é a abertura do comércio com responsabilidade:
- Abertura sem aglomeração de pessoas e com distanciamento social;
- Exigência de uso de máscaras por trabalhadores e consumidores;
- Disponibilização de pontos com dispensadores de álcool em gel e todas as medidas de higiene apontadas pelas autoridades;
- Continuar o fomento de canais on-line para atender clientes;
- Priorizar o trabalho remoto de todos os membros da equipe que assim puderem atuar;
- Flexibilizar e realizar escalas alternadas de trabalho para que os funcionários que dependam do transporte público possam transitar em horários mais tranquilos;
- Cuidar dos idosos e pessoas de grupos de risco, mantendo seus empregos, mas preservando-os em casa.
Diversos segmentos estão se organizando e colocando propostas para que a Prefeitura tome medidas. No final de abril, diversas entidades se uniram e apresentaram o PLANO DE RETOMADA DAS ATIVIDADES DO COMÉRCIO E EMPREGO. O documento foi organizado pelo Sindilojas-BH, Sincovaga-BH, Sindimaco, Sincagen, Setra-BH, SINCODIV-MG, AMIS, ABRASEL e ABRASCE e foi entregue à Prefeitura. É uma excelente iniciativa para que um norte seja colocado e que Belo Horizonte consiga sair da quarentena de forma segura e eficaz. Veja a proposta em sindilojasbh.com.br .