Essa foi a escolha feita por 34 vereadores a partir da orientação feita pela Prefeitura.
A votação ocorreu nessa quarta-feira, 1º de fevereiro, na Câmara Municipal de BH.
A via que era preferencialmente residencial se torna mista permitindo também atividades econômicas de grande impacto.
Essa mudança poderá colocar em risco a vida das pessoas, a contaminação da Área de Proteção Permanente (APP), onde desce o Córrego Ponte Queimada, o aumento de ruídos e trânsito, dentre outros, pois não haverá um crivo de um estudo de impacto de vizinhança prévio.
Boates, grandes templos religiosos, depósito de explosivos, combustíveis, marmorarias, serralherias, hipermercados, grandes emissoras de ruído e grande atração de caminhões pesados. Tudo isso será possível ser instalado.
Lembrando que atualmente mais de 2 mil pessoas moram na região a ser impactada.
O tema iniciou no Conselho Municipal de Política Urbana (COMPUR), onde o proprietário de um galpão instalado na Rua solicitou a alteração da via. A ABB, por meio de seu Conselheiro Paulo Gomide, apresentou parecer contrário com todos os fundamentos mas foi derrotado pela prefeitura, que encampa a maioria dos votos naquele colegiado.
Na sequência o processo foi levado pela Prefeitura para a Câmara Municipal, já em 2021. O vereador Braulio Lara propôs uma emenda para que a via fosse retirada do projeto. No entanto, não foi essa a vontade da maioria dos parlamentares que acabaram acatando a alteração que beneficiou apenas uma pessoa em detrimento de toda uma vizinhança.
Infelizmente, o Buritis não foi ouvido.
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